Por vezes Fotografia é meio assim:
Apenas imagens soltas. No despercebido das manhãs...
Entre dias repletos de objetos que dão (são) cores que é
arte pura; percebo assim, que algo está, ou fugiu de mim. Fotografia faz com que,
venha a perceber em mim, se as coisas estão; ou fugiram simplesmente... É que por muitas vezes o olhar nos escapa... E
o pior é que ele se esvai entre os dedos, na palma da mão!
O agora é um nada refletido sobre imagens novas repletas de
uma mensagem que nuca envelhece na alma.
O corpo envelhece, as máquinas ficam obsoletas... Mas afinal de onde vem essa vontade insana de
transmitir?
Engraçado... Nesta
vila; chamada veia da vida, vielas e becos aparecem feito avenidas... E as
pessoas sempre estão a transitar meio descompassadas para quem está numa vila –
afinal são elas cidadãs – eu um reles morador em algum beco escuro clareado sobre
a sombra de um olhar furtivo perdido na imaginação Sam ou insana do momento vão.
Talvez por isso fique a rebuscar imagens... Talvez por isso
imagens busquem... Talvez nisso as imagens se encontrem e se locupletem de
prazer visto num sobre olhar de quem um dia achou que viu alguma coisa na cisma
de um olhar sorrateiro... Sorrateiramente. E quem sabe – a câmera capte! Rapte!
Transcreva o que esta por baixo do véu.
Por vezes fotografia é um nada repleto de vastidão momentânea!
Por vezes FOTOGRAFIA se parece com um retrato da vida!